"Quando era novo, ouvia a chuva
Acompanhado por bailarinas,
As velas tremulando, no vermelho
Das cortinas de cama.
Depois, ouvi-a nos barcos errantes,
Nos imensos rios,
sob nuvens baixas,
No vento de Oeste - lá onde
Grita o ganso selvagem.
Ouço-a agora junto à cabana dos monges
Com prata nos cabelos.
Tristeza, alegria, ausência, encontro -
Passam, indiferentes.
Que ela tombe - a chuva, sobre os degraus,
Gota a gota, a noite inteira, até ser dia."
(De Uma antologia de poesia chinesa, tradução de Gil de Carvalho, publicação da Assírio & Alvim, Lisboa.)
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário