segunda-feira, 17 de agosto de 2015
Lendo o céu
Ela aprendeu a ler o céu com seus ancestrais indígenas. Quando aparece uma luminosidade tênue, que só ela distingue, diz: amanhã vai nascer uma estrela. Na noite seguinte, aponta o dedo com uma precisão indubitável: olhem lá, não falei? E em seu rosto se acende uma luzinha que brilha um momento apenas, porque os milagres aprenderam a ser discretos.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário