Ele a chamava de alteza
Porque nela se reunia
O que de mais raro havia
Em graça pura e beleza.
E, por ser também verdade,
O costume ele mantinha
De chamá-la de rainha
Ou então de majestade.
Ela dele se cansou,
Ela o ofendeu, o expulsou,
Chamou-o de repelente.
E ele hoje saudade sente
De ouvir sua voz chamá-lo
De súdito, de vassalo.
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