Sempre que um homem se dá
Ao vício do amor, inteiro,
Torna-se seu prisioneiro
E jamais se livrará.
Maior suplício não há.
Atrás do pico, do cheiro,
Do desvario vezeiro,
Tresloucado viverá.
Para esse vício manter
Será capaz de vender
Ao tráfico seu irmão.
E na hora de a alma entregar
Ávido irá aspirar
O aroma da extrema-unção.
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