Diante de personagens de Faulkner ou de Dostoiévski o leitor, pelo menos no início, sempre reluta em ver neles qualquer semelhança consigo mesmo. Encara-os como um psiquiatra encararia pacientes sem nenhuma relação com os padrões humanos.
Sou um homem que ama a literatura e desde os 12 anos, quando li A Comédia Humana, de William Saroyan, tenta ser escritor. Tenho muitos livros publicados, mas quem diz se alguém é escritor são os leitores. Então, cada livro meu repete a pergunta: sou um escritor?
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