Culpa nenhuma ele sente
Enquanto, dissimulado,
Tendo a rua atravessado,
Vai para a calçada em frente.
E remorso ele não tem
Quando, sem pestanejar,
Se detém para falar
Com a puta que lhe diz: "Vem!"
E também não sente dó
Por haver furtado a avó
E esse dinheiro ir gastar
Não num rinque de patim,
Mas sordidamente assim,
Num quarto de lupanar.
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