Culpa nenhuma ele sente
Enquanto, dissimulado,
Tendo a rua atravessado,
Vai para a calçada em frente.
E remorso ele não tem
Quando, sem nem vacilar,
Se detém para falar
Com a puta que lhe diz "vem!".
E também não sente dó
Por haver furtado a avó
E esse dinheiro ir gastar
Não num rinque de patim,
Mas gozosamente assim,
Num quarto de lupanar.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário