Amor, meu doce tirano,
Sob teu domínio me deixo,
Dos teus grilhões não me queixo
E do teu jugo me ufano.
Amor, meu amo, meu rei,
Deixa que em tua masmorra
Eu esteja, eu viva e eu morra
E sempre grato serei.
Eu sei bem, e tu também
Há tanto és já sabedor,
Que não preciso lembrá-lo,
Que não existe ninguém
Que saiba mais do senhor
Do que sabe seu vassalo.
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