Como se deliciavam, como riam
Em seus festins os deuses embriagados,
Brindando-nos com bravos redobrados,
No tempo em que de nós escarneciam.
Ouvindo nossos sonhos tresloucados
E os planos que nos sonhos se nutriam,
Eles se regalavam e diziam:
Como eles podem ser tão engraçados?
Quando a voz da razão enfim ouvimos
E de seguir os planos desistimos
E abandonamos todos nossos sonhos,
Conosco os deuses se decepcionaram
E jamais para as festas nos chamaram:
Como eles podem ser tão enfadonhos?
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