segunda-feira, 18 de julho de 2011

Segunda

Segunda-feira dolorosa, eu escrevi ontem o que está aqui. Não me perguntes como, mas já sabia que virias tão triste quanto o domingo. É tão intuitivo o coração de quem sofre, e já tantas calamidades suportou, que as pressente assim como o bezerro levado ao sacrifício pressente no caminho, ao ver a sanguínea cor do sol, a pancada da marreta ou a agudeza do punhal.

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