Que sobre o tempo vivido,
E os sonhos e as esperanças,
E as más e as boas lembranças
Se teça a sombra do olvido.
E que ao teu cansado ouvido
Não cheguem jamais as danças,
Os cantos, as contradanças
Daquele tempo perdido.
Viveste, mas teu momento
Agora é o do esquecimento,
Do nunca mais, do jamais.
Rolaram já tuas águas,
Trouxeram-te risos, mágoas,
Que morram todas no cais.
sábado, 2 de julho de 2011
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