A alma é imortal. A minha, pelo menos, é. Já me morreram os olhos, afogados em lágrimas, a boca, envenenada pelas palavras tristes, o coração, trespassado pelo ciúme. A alma, porém, vive ainda, e são dela os gritos de piedade, que me acordam de madrugada, e os gemidos de aflição.
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