domingo, 10 de março de 2013
Kama Sutra - CXXXII
Luana reconhece: nunca ninguém a beijou como Lídia. Nunca ninguém a ensaboou com tanto carinho quanto Lídia. Mãos de seda, as de Lídia. Nunca bebeu em lábios gentis e generosos como os de Lídia, que transferiam a morna água do chuveiro para os lábios dela e ficavam esperando que eles a devolvessem aos seus, enquanto as mãos, tornadas escorregadias pelo sabonete, lhe tateavam todo o corpo, como um cego astuto.
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