terça-feira, 5 de março de 2013

Escritor escreve, editor...

A uma editora na qual meus livros juvenis estavam sendo satisfatoriamente vendidos, encaminhei, em ocasiões diversas, cinco originais. Eu tinha o compromisso de submeter a essa editora, prioritariamente. tudo que escrevesse. Sempre que enviava um original, eu esclarecia que a intenção não era apressar a avaliação dos outros, mas ampliar a possibilidade de escolha, principalmente dos temas, para eventuais publicações. Uma tarde, fui chamado para uma conversa com o editor. Dos originais, propriamente, não chegamos a falar. Ele não tinha lido nenhum, ainda, e me disse que eu estava escrevendo demais. Eu respondi com uma pergunta: não era isso que se esperava de um escritor, bom ou mau? Nunca mais publicaram um livro meu na editora.

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