Não há sentimento algum,
De todos os que conheço,
Que cobre tão baixo preço
Por prazer tão incomum.
Sei bem que não o mereço,
Assim como homem nenhum,
Pois nada tem de comum
Esse dom, que enalteço.
Como deixar sem menção
Essa doída paixão,
Essa alegria pungente?
Como deixar de louvar
O amor que, antes de matar,
Nos fere assim docemente?
quarta-feira, 13 de março de 2013
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