O que eu mais quis na vida foi ser cronista, e cheguei mesmo a sê-lo (!!!), no Estadão e na Veja. Felizmente para os leitores, depois de mil e quinhentas crônicas descobriu-se que não tenho vocação para isso.
Sou um homem que ama a literatura e desde os 12 anos, quando li A Comédia Humana, de William Saroyan, tenta ser escritor. Tenho muitos livros publicados, mas quem diz se alguém é escritor são os leitores. Então, cada livro meu repete a pergunta: sou um escritor?
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