terça-feira, 16 de julho de 2013

Soneto do nome olvidado

Hei de saber que morri
No dia em que, desnorteado,
Ao visitar o passado,
Não me lembrar mais de ti.

Teu nome, que eu repeti
Naquele tempo dourado,
Na memória procurado
Não estará mais ali.

Será tão grande a tristeza
Que (sei com toda a certeza)
Nesse dia morrerei.

Talvez então, minha amiga,
Lembrar teu nome eu consiga
E dizendo-o partirei.

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