sábado, 28 de dezembro de 2013
Ao amor
Ao amor convém a condição de esmoler. Um amor de guardanapo no peito, diante de uma mesa farta, é deprimente. O amor há de estar sempre com a mão estendida para os favores da caridade, oferecendo em troca sempre as mesmas estrelas já ensebadas pelo manuseio e aquele pedacinho de lua que falta quando a fitamos.
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