"Meu espírito está quase morto. Minha fonte de vida está tão esgotada que por pouco não está seca. Quase toda a melhoria da minha saúde é só aparência - representação. Até onde vai ela? Eu consigo andar? Apenas me arrastar. Posso fazer alguma coisa com a mão ou com o corpo? Nada, em absoluto. Sou uma inválida, desalentadoramente inútil. O que é a minha vida? É a existência de um parasita. Passaram-se, já, cinco anos - e estou mais limitada que nunca."
(*) KM, nesse dia, completava trinta e quatro anos. Viria a morrer em 9 de janeiro de 1923. Trecho extraído de Diário & cartas, traduzido por Julieta Cupertino, publicado pela Editora Revan.)
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário