Hoje quando ao sol caminho
Talvez não vejam que sou
Aquele que se humilhou
Por um pouco de carinho.
Porém as marcas ficaram,
No rosto, no coração,
Nos dedos que o teu portão
Tantas vezes arranharam.
Mas já não é fácil vê-las,
Eu já sei como escondê-las,
Aprendi a simular.
Talvez nem tu, se me visses,
Essas marcas distinguisses.
Se queres, podes tentar.
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