O amor verdadeiro, ideal,
É aquele simples, que não
Se transforma em obsessão
Nem em desígnio fatal.
É aquele que, honesto e leal,
Não faz manipulação
E nem mistificação,
Não troca o bem pelo mal.
Ele há de ser terno e doce
Como se o brinquedo fosse
De um casalzinho mimado
E há de esses dois encantar
Até que, vindo a cansar,
Eles o ponham de lado.
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