O amor era como um rio
Que as águas encapelava
E rumo ao mar as lançava
Como um animal bravio.
Como leoa no cio,
Tudo ao passar arrastava
E seu rugido causava
Um pavoroso arrepio.
As águas foram rareando,
O rio foi se amansando
E agora não ruge mais.
Quem há de esperar rugidos
Se em seus meandros poluídos
Nadam mortos animais?
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