"Cada verso é filho do amor,
Ilegítimo e desventurado,
Primeiro - de uma rodada
À mercê dos ventos - colocado.
Para o coração - inferno e altar,
Para o coração - infâmia e paraíso,
Quem é o pai? Será o czar?
Talvez o czar, talvez o ladrão."
Da coletânea Indícios flutuantes, tradução de Aurora F. Bernardini, publicada pela Martins Fontes.)
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