"Machados
Que batem e retinem na madeira,
E os ecos!
Ecos escapam
Do centro como cavalos.
A seiva
Mina em lágrimas, como a
Água tentando
Repor seu espelho
Sobre a rocha
Que cai e racha,
Crânio branco,
Comido por ervas daninhas.
Anos depois eu
As encontro no caminho -
Palavras secas, sem destino,
Incansável som de cascos.
Enquanto
Do fundo do poço, estrelas fixas
Governam uma vida."
(De Poemas de Sylvia Plath, tradução de Rodrigo Garcia Lopes e Maurício Arruda Mendonça, publicação da Iluminuras.)
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