"ERVAS SOBRE A PLANÍCIE ANTIGA
(Uma canção de despedida)
Aqui e ali surgem ervas na planície,
Em cada ano morrem e renascem.
Fogos selvagens queimam-nas, não as matam.
Com o vento primaveril ei-las outra vez!
A fragrância longínqua perfuma a via antiga:
Um feixe de esmeraldas nas velhas ruínas.
É tempo de outra vez de dizermos adeus
E do senhor que parte se despedem elas."
"FLOR OU NÃO
É flor, ou não.
É bruma, ou não.
À meia-noite vem
De madrugada vai.
Chega, devaneio vernal, efêmero.
Parte, neblina, matinal, sem traço."
(De Uma antologia de poesia chinesa, tradução de Gil de Carvalho, publicação da Assírio & Alvim, Lisboa.)
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário