Rasgando velhos papéis
Numa gaveta encontrados,
Senti como são cruéis
Os belos tempos passados.
E como amargam os méis
Outrora doces provados
E como são ouropéis
Os astros ontem dourados.
Rasgando os papéis dispersos,
Não poupei sequer os versos
Que um dia te dirigi.
Depois de tudo rasgar,
Eu, começando a chorar,
Chorei por mim e por ti.
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