"Erico Verissimo dizia que os escritores são todos uns mentirosos. Não é à toa que o avô o reprovava por se divertir 'inventando histórias que nunca aconteceram sobre gente que nunca existiu'. Há uma espécie de dança de Salomé na arte da escrita, um aperfeiçoamento, um ludíbrio que dá prazer e no fim nos presenteia com alguma coisa surpreendentemente cruel e verdadeira."
(Extraído da crônica "A verdade nua por baixo dos sete véus", do livro Breves anotações sobre um tigre, publicado pela Ardotempo.)
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