Não, não era eu o velhote que Priscylla Mariuszka Moskevitch ajudava a atravessar a Paulista na altura do 2.073, ontem, às oito da noite. Coisas boas há muito tempo não acontecem comigo. Enterraram um sapo na minha alma.
Sou um homem que ama a literatura e desde os 12 anos, quando li A Comédia Humana, de William Saroyan, tenta ser escritor. Tenho muitos livros publicados, mas quem diz se alguém é escritor são os leitores. Então, cada livro meu repete a pergunta: sou um escritor?
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