Se fosse como dizia
(Por que nele acreditaste,
Por que, tolo, não notaste?)
O amor não te mataria.
Matou-te (e como ele ria,
E como tu imploraste,
Te viraste e reviraste
Em dor, em febre e agonia!).
Com o mesmo seco desdém
Com que ele mesmo também
Te havia feito viver,
Deu-te o veneno e saiu.
Nem sequer se despediu
E nem te esperou morrer.
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