"O lago morto, o céu cinzento ao luar;
Pálida, lutando, coberta pelas nuvens
A lua;
O murmúrio obstinado que cochicha e passa
(Dir-se-ia que tem medo de falar em alta voz).
Tão tristes agora,
Recaem sobre meu coração,
Onde a alegria morre como um rio deserto.
Minhas pobres alegrias...
Não as toqueis,
Floridas e sorridentes.
Lentamente, a raiz acaba de morrer."
(De O vento da noite, tradução de Lúcio Cardoso, publicado pela Civilização Brasileira.)
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