"permita-me falar como um amigo
ainda que os séculos se ponham
entre nós e nem você nem eu
possa ver a lua.
tenha menos cuidado com a cebola cegando o olho
ou com a cobra picando
ou com a barata dominando a casa
ou com o amante a sua esposa
ou com o governo o seu filho
ou com o vinho a sua vontade
ou com o médico o seu coração
ou com o açougueiro a sua barriga
ou com o gato a sua cadeira
ou com o advogado o seu desconhecimento da lei
ou com a lei vestida de homem fardado e te matando.
rejeite a perfeição como uma dor dos
gananciosos
mas não se renda à modéstia comum da
fácil imperfeição.
e lembre-se
que a barriga da baleia está cheia de
grandes homens."
(De Amor é tudo que nós dissemos que não era, publicação da LeYa.)
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário