Hoje não sei. Mas, por volta de 1960, o primeiro lugar onde o sol aparecia em São Paulo era a rua Major Quedinho, para saber as últimas notícias, ver a hora no relógio do topo do prédio e dar mais uma espiada no mural de Di Cavalcanti.
Sou um homem que ama a literatura e desde os 12 anos, quando li A Comédia Humana, de William Saroyan, tenta ser escritor. Tenho muitos livros publicados, mas quem diz se alguém é escritor são os leitores. Então, cada livro meu repete a pergunta: sou um escritor?
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