Não acredito mais que em mim
possa haver ainda palavras promissoras
Consumi todas que havia
há muito tempo já
para construir um edifício
que por minha honra suplico
não perguntem onde está
As que me restaram
são palavras mofinas
que sugerem menos construção
que ruínas
Peguem todas uma a uma
não preciso de mais nenhuma
afastem todas de mim
e se deixarem alguma
que seja aquela curta
que quando começa a se dizer
já chegou ao fim.
segunda-feira, 16 de julho de 2018
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