"Os meus segredos gritam alto.
Não tenho necessidade de língua.
O meu coração oferece hospitalidade,
As minhas portas se abrem livremente
Um épico dos olhos
O meu amor, sem qualquer fantasia.
As minhas verdades estão previstas,
Esta angústia autorrevelada.
Estou despido até aos ossos,
Com a nudez me escudo.
Visto-me a mim mesmo.
Conservo sóbrio o espírito.
A raiva permanecerá.
Os atos dirão a verdade
Em língua exata e pura
Detenho a boca mentindo:
A fúria grita o meu grito mais claro
A uma agonia tonta."
(Tradução de Mário Carvalheira.)
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