"Para a minha pobre fragilidade
Olhas, sem dissipar palavras.
Tu és pedra, mas eu canto,
És estátua, mas eu voo levanto.
Eu sei que o maio mais terno
Não é nada, aos olhos do Eterno.
Mas eu sou pássaro - e a mal não leve,
Se sobre mim pousou uma lei mais leve."
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"Ao animal - o covil,
Ao peregrino - o caminho,
Ao morto - o cortejo,
A cada um - o seu.
À mulher - maliciar,
Ao czar - governar,
A mim - celebrar
O teu nome."
(Do livro Indícios flutuantes, tradução de Aurora F. Bernardini, publicado pela Martins Fontes.)
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