Quando eu a mim me refiro
E uso a palavra viver,
Não quero mais que dizer
Que inspiro, expiro, respiro.
E, assim como um vegetal,
Me movo conforme o vento,
Sem razão nem sentimento,
Sem distinguir bem e mal.
Se agora tu me encontrasses,
Se para ver-me parasses
E em mim pousasses a mão,
Verias que quem morreu
Está mais vivo do que eu
E do que o meu coração.
sábado, 2 de março de 2013
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