Eu vivo como um fantoche,
Ridículo e desgracioso,
E em vez do aplauso glorioso
Recebo o torpe deboche.
Quando me ponho a pensar
E uma mudança me tenta,
O amor, que me movimenta,
Me impede de começar.
Meus passos ele é que dita,
E minha dor e desdita
Ele concebe e planeja.
Que eu tropece até cair,
Que eu me quebre e faça rir,
Assim ele quer que eu seja.
quarta-feira, 17 de julho de 2013
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