"A ROUPA-BRANCA QUE LAVO NO RIO
A roupa-branca que lavo no rio,
Duas florzinhas eu crio.
Toca o sino - eu me persigno,
No tempo da fome - me afino.
A alma e o cabelo - como seda,
Mais cara que a vida - a boa vereda.
Cumpro fiel a minha obrigação.
- Mas amo você - lobo e ladrão."
(Do livro Indícios flutuantes, tradução de Aurora F. Bernardini, publicado pela Martins Fontes.)
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