É sempre assim
Queríamos fazer tudo
poderíamos fazer tanto
Fizemos o quê,
no fim?
O mundo nos pareceu
tão limitado
e agora nossos dedos cruzados
seguram o quê?
Um repórter entra apressado
lhe dizem que não
que não é aqui
quem você procura está ali
no velório ao lado
Nossos sonhos são esta realidade
deu nisso nossa esperança
de glória e imortalidade
Nossa completude é este vazio
Num velório inglório
a vizinhança
sem semelhança
de uma celebridade.
quinta-feira, 12 de dezembro de 2013
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