quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

Não te importes

Não te importes. Estás certa em não me ouvires. Não perderás nada. Digo a mesma coisa, sempre, e a palavra que está sempre camuflada entre todas as outras é aquela: amor. O amor é a única palavra que me sobrou e quando eu digo cachoeira, ou peixe, é amor que eu quero dizer, tu sabes. E o mesmo acontece quando eu digo coração, e também quando eu, tentando sempre o recurso do disfarce, digo baixo, bem baixo: alma.

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