sábado, 21 de dezembro de 2013
O jogo do antônimo
Sempre que eu disser que te odeio, que tenhas a sabedoria de entender que te amo. Quando eu depreciar tuas flores, que saibas que para mim não há mais belas, no mundo. Os reveses da vida me levaram a fazer este jogo, o da dissimulação. Sempre que entreguei meus sentimentos, eles foram exibidos em uma bandeja e sacrificados à meia-noite. É por isso que encho a boca e digo que te odeio e que tuas flores são desgraciosas. Mas não olhes para mim quando eu estiver dizendo isso. Meus olhos às vezes me traem.
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