Quando a olha, sempre lhe vem
Aquela mesma impressão,
Que é quase uma convicção,
De que olhá-la não convém.
Olhá-la lhe faz o bem
Sem par nem comparação
Que traz a contemplação
Do belo e do que ele tem.
Se lhe bastasse só ver,
Se não almejasse ter,
Tudo perfeito estaria.
Mas não quer só contemplar,
Quer apalpar, quer tocar.
E quem não desejaria?
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