O amor não tem compaixão.
A todos os condenados,
Aos tolos e desenganados
Jamais diz sim, sempre não.
Se pedem absolvição
São ridicularizados
E de covardes chamados.
O amor detesta o perdão.
Mas, se em piedade não pensa,
Para agravar a sentença
Ele não hesita, assina.
E onde o executado jaz,
Como o cão de Satanás
Ele empina a pata e urina.
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