"Prende os teus cabelos num alfinete de ouro,
E prende cada trança vagabunda;
Pedi ao meu coração para fazer esses pobres versos;
Neles trabalhou, dia após dia,
Edificando de antigas batalhas
Uma dolente formosura.
Basta levantares a tua mão nacarada
E prenderes os teus longos cabelos e suspirares,
Para que o coração dos homens
Arda e palpite;
E a espuma como uma vela sobre a areia opaca,
E as estrelas que trepam ao céu de orvalho,
Só vivem para iluminar os teus pés que passam."
(De Uma antologia, tradução de José Agostinho Baptista, publicação da Assírio & Alvim, Lisboa.)
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário