sexta-feira, 21 de março de 2014
Que saudade...
... do tempo da licença poética, quando se podia embrulhar um beijo bem carinhoso num papel feito de nuvem branca, chamar um pombo gentil, dar-lhe o endereço da amada e ficar pensando no sorriso com que ela o receberia. Tempo em que os poetas tinham várias vidas, todas à disposição daquele ser cujos delicados pés eles beijariam, se já não os beijassem, com lábios que iam buscar o sagrado mel entre dedos esmaltados.
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