Recolherei meus pedaços
Com a rapidez adequada
A quem, perdendo a parada,
De nada quer deixar traços.
Acostumado aos fracassos,
Não deixarei registrada
Na cena uma só pegada,
Nenhum sinal dos meus passos.
Tão bom trabalho farei
Que, quando amanhã passar
Por lá, eu não lembrarei
Que ainda hoje alguém se excedeu
Na fria arte de humilhar
E que o humilhado fui eu.
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