Não tenho imaginação.
Sempre o mesmo sofrimento
E sempre o mesmo tormento
Me causam satisfação.
O que ainda prazer me traz
São os suplícios antigos,
São os lembrados castigos
De muitos anos atrás.
Nem eu mais, nem meu senhor,
O agora já velho Amor,
Sabemos o que inventar.
Por mais que nos reinventemos,
E nisso nos esmeremos,
Não nos é dado gozar.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário