"Nesses tempos de amores líquidos, de amores ficantes, de amores-vinhetas, quem saberá o que venha a ser o amor patenteado pelos deuses incas ou gregos?!
O melhor mesmo é dizer, sem medo, eu te amo, e honrá-lo pelo menos enquanto o sublime eco resistir entre aquelas abençoadas quatro paredes.
E se ela acreditar, ora, ora, manda um 'eu te amo, meeeeeesssssmmmmoooo'.
Com olhinhos revirados, vamos mais fundo ainda: 'Eu te amo até o fim dos tempos.'"
(Da crônica "'Eu te amo' não faz mal à saúde, do livro Chabadabadá, publicado pela Editora Record.
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