Sobre o carro funerário, a chuva bate os dedos, quer entrar. O morto não a ouve. Não são para ele os pingos, são para as flores que traz no peito. A chuva acredita que possa salvá-las ainda, antes que cheguem ao cemitério.
Sou um homem que ama a literatura e desde os 12 anos, quando li A Comédia Humana, de William Saroyan, tenta ser escritor. Tenho muitos livros publicados, mas quem diz se alguém é escritor são os leitores. Então, cada livro meu repete a pergunta: sou um escritor?
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