sexta-feira, 11 de abril de 2014

Soneto da alma imortal do amor

Tu eu não sei, porém eu
Te digo, compenetrado,
Que agora que o amor morreu,
E foi até enterrado,

Tudo que me pareceu
Nele descabido e errado,
Minha memória esqueceu
Ou julga agora arrazoado.

Erramos muito, falhamos,
Pouco a pouco o amor matamos,
No que ele tem de trivial.

Foi muito triste, porém
O amor é alma também,
E a alma é sempre imortal.

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